Movimento Integralista Brasileiro

Explicação sobre o movimento integralista brasileiro

Pergunta:

O que foi o movimento integralista brasileiro e quais suas características principais?

Resposta:

O Integralismo foi um movimento político partidário fundado em 1932, com o cunho de extrema-direita. O principal líder foi Plínio Salgado, ele fundou o partido que se chamava “Ação Integralista Brasileira”, cujo lema era “Pátria e Família”.

O símbolo do partido era a letra grega Sigma (∑) que simbolizava a unificação de todos os cidadãos brasileiros.

Esse partido também tinha saudações muito semelhantes aos nazistas europeus. Eles entoavam a palavra “Anauê”, que em tupi-guarani significa “você é meu irmão”.

Os adeptos a estes ideais usavam camisas verdes, e os partidos da oposição (Comunismo e Anarquismo) os chamavam de “Galinhas Verdes”.

A diferença entre a Ação Integralista Brasileira (AIB) e do nazi- fascismo da Europa era que, enquanto os europeus segregavam as pessoas por causa de sua raça ou cor, aqui no Brasil eles buscavam integrar toda a sociedade.

O principal lema da Ação Integralista Brasileira era:

“O Integralismo é contrário a toda e qualquer forma de preconceito étnico, considerando que o Ser Humano não deve ser julgado pela cor de sua pele ou por sua etnia, mas sim por seus valores morais, éticos e cívicos e pelo trabalho que exerce em benefício do Bem Comum”.

Durante o Estado Novo, o presidente Getúlio Vargas extinguiu os partidos políticos tanto de esquerda quanto de direita, o que fez com que a Ação Integralista Brasileira chegasse ao fim.

Você sabia?

Em 2009, alguns integrantes da AIB tentaram reunir adeptos, entretanto com o nome um pouco diferente, “Frente Integralista Brasileira”, mas eles não conseguiram simpatizantes suficientes para dar continuidade a este viés político e ideológico.

Plínio Salgado e a bandeira da Frente Integralista Brasileira.

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Pergunta respondida em 09/03/2020.

Por Misleine Neris de Souza Silva

Licenciada em História pela Faculdade JK de Brasília e Pós-Graduada em História Cultural pelo Centro Universitário Claretiano.